sexta-feira, 2 de maio de 2014

#Resenha: O Sobrinho do Mago

INFORMAÇÕES DO LIVRO:

Título: O Sobrinho do Mago
Série: As Crônicas de Nárnia
Título Original: The Magician's Nephew
Autor: C. S. Lewis
Editora: Martins Fontes
Páginas: 
184
Ano de lançamento: 
1955 (USA)/ 1997 (BR)

Sinopse:

   A aventura começa quando Digory e Polly vão parar no gabinete secreto do excêntrico tio André. Ludibriada por ele, Polly toca o anel mágico e desaparece. Digory, aterrorizado, decide partir imediatamente em busca da amiga no Outro Mundo. Lá ele encontra Polly e, juntos, ouvem Aslam cantar sua canção ao criar o mundo encantado de Nárnia, repleto de sol, árvores, flores, relva e animais.

O Sobrinho do Mago: Toda magia tem seu início

Entre nessa primeira aventura pelo mundo de Nárnia.

   O livro "O Sobrinho do Mago" (1955 - USA)/ 1997 - BR) é o sexto livro publicado da série "As Crônicas de Nárnia", mas, cronologicamente, é o primeiro livro da série de C. S. Lewis.
   Neste primeiro volume conhecemos Polly e Digory que são vizinhos e amigos inseparáveis, Polly encontra a entrada, do que de acordo com ela, seria um túnel que abriria passagem para todas as outras casas vizinhas, mas eles acabam indo parar na casa de Digory, no quarto do amalucado Tio André, o homem acaba enganando as crianças e os envia a um lugar totalmente estranho, um bosque denso com várias poças d'água, que os garotos chamam de "O Bosque entre dois mundos" e cada poça no chão daquele local os levariam para outros mundos. Digory e Polly resolvem explorar um desses mundos e acabam indo a Charn, um local totalmente devastado e quebram o encanto de Jadis, a Grande Rainha de Charn, a causadora de toda aquela destruição e acidentalmente trazem-na ao nosso mundo, onde ela causa muita confusão então é levada novamente a um novo mundo, um mundo vazio conhecido como Nada, mas lá encontram um Leão gigantesco e imponente, Aslam, que cria das trevas um novo e belo mundo.
   A partir da entrada no "Bosque entre dois mundos" a passagem de tempo se torna totalmente inverosímil, podemos perceber isso em algumas passagens que eles não sabem especificar se passaram minutos ou segundos, um efeito desses mundos mágicos.
   O livro apresenta uma grande peculiaridade com livros do Antigo Testamento bíblico, como  a criação de um novo mundo e de suas criaturas até a escolha de dois animais de cada espécime para receber o dom da fala, o que nos passa a ideia de que o Leão Aslam é o Deus de Nárnia.
   Um livro de escrita leve e boa, que pode ser lida por crianças pelo seu teor de fantasia e magia mas também por adultos que poderão refletir sobre os bens e as consequências de nossos atos.
   

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